Teus
acordes calaram
acordes calaram
Mas continuaram
ecoando
ecoando
silenciosamente
No meu melancólico
coração
coração
Meus olhos
entristecidos
entristecidos
Com saudades
do teu violão
do teu violão
Em versos sustenidos
Violaram tuas
reminiscências
reminiscências
Cadencias
Eloquências
que solavam
que solavam
A vida
Num banquinho
E seis
cordas retinidas
cordas retinidas
Em sonatas
madrugadas
madrugadas
Poemas pronunciados
em oração
em oração
Partituras num
doce catalão
doce catalão
Morreu também
teu violão
teu violão
Ele era
entranhado no teu ser...
entranhado no teu ser...
Luiz Alfredo - poeta
PACO
ResponderExcluirDedos mágicos dedilhavam cordas
A que ninguém ficava indiferente
Do violão musicalidade transborda
Cativando coração de toda gente
Paco de Lucia esse ibérico talento
Conquistou mentes com seu violão
Agora suas notas se vão ao vento
E dos mestres ele ocupa panteão
Francisco Sánchez era seu nome
De origem espanhola portuguesa
Tornou-se guitarrista de renome
Deixando a família bem surpresa
Agora esse talento se vai, some
Como some sorvete de framboesa.
Seus acordes entram nos meus ouvidos
ResponderExcluire me consomem
como um sorvete de framboesa
derretendo na minha língua
vai e some
mas deixa meu ser frio
a míngua
acordes de puro calafrio
e um louco sabor de frutose
mui belo poeta - muy
Luiz Alfredo - poeta