Aos poetas
sem rotas definidas
Teu dia
É todo
santo dia
Dia e noite
Mais as
madrugadas
Insones
Minha
poesia de todas
Ás horas
Que pulsa
no meu ser
Há todos os
instantes
Desde
escuro amanhecer
Ao
entardecer com lapsos
De cores
fugazes
Até
completa escuridão
Tateando as
teclas negras
Bebendo as
chamas do lampião
Tomando o leite parnasiano
Da Via-láctea
Pássaro noturno sem planos
Entalando-me com o lirismo
Desta imensidão
Tomando o leite parnasiano
Da Via-láctea
Pássaro noturno sem planos
Entalando-me com o lirismo
Desta imensidão
Luiz Alfredo - poeta
É o caminho
ResponderExcluirA poesia é gasolina, vate é o motor
Ambos caminham juntos até na dor
Nas terríveis insones madrugadas
O poeta sequer respeita as paradas.
Continua alumbrado, vivaz, fluente
Fixando versos que saem da mente
Até quando a luz do dia amanhece
E aurora da vigília os dedos aquece.
E assim se repete todo santo dia
Pois poesia não tem hora marcada
Há que poetar na tristeza e alegria
Sem contar com condão da sua fada.
Vai poeta, seque sozinho e sem guia,
Como se dores da alma fossem nada!