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sexta-feira, 14 de março de 2014

A Poesia de Todos os Dias

                    


Aos poetas sem rotas definidas


Teu dia
É todo santo dia
Dia e noite
Mais as madrugadas
Insones

Minha poesia de todas
Ás horas
Que pulsa no meu ser
Há todos os instantes
Desde escuro amanhecer
Ao entardecer com lapsos
De cores fugazes

Até completa escuridão
Tateando as teclas negras
Bebendo as chamas do lampião
Tomando o leite parnasiano 
Da Via-láctea
Pássaro noturno sem planos
Entalando-me com o lirismo
Desta imensidão


                       Luiz Alfredo - poeta





















Um comentário:

  1. É o caminho
    A poesia é gasolina, vate é o motor
    Ambos caminham juntos até na dor
    Nas terríveis insones madrugadas
    O poeta sequer respeita as paradas.

    Continua alumbrado, vivaz, fluente
    Fixando versos que saem da mente
    Até quando a luz do dia amanhece
    E aurora da vigília os dedos aquece.

    E assim se repete todo santo dia
    Pois poesia não tem hora marcada
    Há que poetar na tristeza e alegria

    Sem contar com condão da sua fada.
    Vai poeta, seque sozinho e sem guia,
    Como se dores da alma fossem nada!

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