Primeiro ela proibiu
O mais obvio
O cigarro
A cerveja clara
Depois a escura
Claro
A manteiga
Óleo somente para o motor
Do carro
A margarina
Queijo coalho
Gasolina somente para
O meu pobre Fusca
Azul calçinha
Banido
Ovo frito no azeite
Leite apenas o Z
Somente queijo magro
De cabrito
cupim nem pra vê
E na cota
Uma porção de ricota
Numa magra torrada
Diet
Quase grito
Vetou a manga
O sapoti
O caju cristalizado
O suco de bacuri
O doce de buriti
A cuia de açaí
As anfetaminas
O mel de abelha
A canjica o cuscuz a pamonha
E a maconha
Depois tirou o café
O conhaque
O canapé
Num arremate
O mate
O flapé
a coca&cola
O chocolate
A vitamina de abacate
O miolo do pão
O acarajé
O pirão
O doce de jaca
A paçoca de pilão
A farinha de açafrão
Ainda bem
Que deixou a rúcula
E a alface
E umas gotinhas de azeite
De oliva
Duas fatias de tomate
Os poemas do Quintana
O evangelho de João
E uma porção de coalhada seca
Numa bolacha grano
Integral
E com eles eu construí
Os meus sonhos
Luiz Alfredo - poeta
O mais obvio
O cigarro
A cerveja clara
Depois a escura
Claro
A manteiga
Óleo somente para o motor
Do carro
A margarina
Queijo coalho
Gasolina somente para
O meu pobre Fusca
Azul calçinha
Banido
Ovo frito no azeite
Leite apenas o Z
Somente queijo magro
De cabrito
cupim nem pra vê
E na cota
Uma porção de ricota
Numa magra torrada
Diet
Quase grito
Vetou a manga
O sapoti
O caju cristalizado
O suco de bacuri
O doce de buriti
A cuia de açaí
As anfetaminas
O mel de abelha
A canjica o cuscuz a pamonha
E a maconha
Depois tirou o café
O conhaque
O canapé
Num arremate
O mate
O flapé
a coca&cola
O chocolate
A vitamina de abacate
O miolo do pão
O acarajé
O pirão
O doce de jaca
A paçoca de pilão
A farinha de açafrão
Ainda bem
Que deixou a rúcula
E a alface
E umas gotinhas de azeite
De oliva
Duas fatias de tomate
Os poemas do Quintana
O evangelho de João
E uma porção de coalhada seca
Numa bolacha grano
Integral
E com eles eu construí
Os meus sonhos
Luiz Alfredo - poeta
Poetas vivem pouco?
ResponderExcluirAlfredo, um poeta é o que come
Sem gosto, não importa o nome
Sem suco de jaca, sem macarrão
Comidas sem sal benvindas serão
Sem açúcar branco, trigo e bolo
E mesmo “light” não será consolo,
Mas em poesia pode se esbaldar
Evite apenas excesso de Gullar.
Contudo se a vontade é extrema
Comer para viver, seja seu lema
Esqueça rodízio de churrascaria
Corra da frente dessa televisão
Dê muitas voltas no quarteirão
E vez ou outra vá à academia.
Agradecimentos poéticos pelos vossos
ResponderExcluire inspirados sonetos
versos de um verdadeiro bardo
que tira motes num repente
amo sonetos
e fotografias em preto e branco
gibis em riscos primitivos
muito obrigado
que mues pobres versos
sempre enriqueza suas rimas
ricas.
luiz Alfredo - poeta
8 + difícil dos seus conselhos
é evitar o Gullar
e o seu gatinho chamado gatinho
rsrsrsrsrsrsrsrs
ResponderExcluir