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terça-feira, 12 de novembro de 2013

O Eu e seus versos


Andando nesta vida solitária
Mesmo com os gritos das gaivotas
As canções do mar
Os murmúrios azuis dos oceanos
Os ruídos dos automóveis
A canção do trem

Caminho na minha subjetividade
Mesmo que caminhe pelas curvas
Ruas da cidade
Bulevares repletos de framboyants
Girassóis violetas nas janelas
Ando na minha profunda solidão

Eu sei do meu eu
É com minha alma que dialogo
Todo o tempo

Meus sonhos trazem pedaços dos diálogos
Que minha alma fez
Enquanto dormia

Minha poesia é meus diálogos acordado
Em plena madrugada
Em pleno dia
Diante do mundo
Do meu espelho
Da minha mente
Das ruas solitárias
Das estrelas
E o luar

Ainda bem que tenho um coletivo
De abelhas para me alimentarem
Com mel
Um monte de poetas
Para eu ler
Ainda tenho o azul do céu

Um bando de estrelas
E vaga-lumes

Ainda tenho lembranças de você
Mas isto é apenas um capricho
Da minha solidão ocidental.

Agora sou eu e o Universo.


              Luiz Alfredo - poeta




2 comentários:

  1. Olá Luiz,
    Linda tua inspiração embora dolorida,
    eu bem sei ...
    "A solidão é fera, a solidão devora.
    É amiga das horas prima irmã do tempo,
    E faz nossos relógios caminharem lentos,
    Causando um descompasso no meu coração."
    Alceu Valença.
    Mas um dia a solidão vai embora ...só não pode levar tuas inspirações
    beijos
    Joelma

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  2. Meu querido Poeta

    Como sempre fico fascinada com a beleza dos teus poemas, que de certeza quer nascem do fundo da tua alma, só assim transmitem tantos sentimentos.
    E eu adoro sentir.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

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