Andando
nesta vida solitária
Mesmo com
os gritos das gaivotas
As canções
do mar
Os murmúrios
azuis dos oceanos
Os ruídos dos
automóveis
A canção do
trem
Caminho na
minha subjetividade
Mesmo que
caminhe pelas curvas
Ruas da
cidade
Bulevares
repletos de framboyants
Girassóis violetas
nas janelas
Ando na
minha profunda solidão
Eu sei do
meu eu
É com minha
alma que dialogo
Todo o
tempo
Meus sonhos
trazem pedaços dos diálogos
Que minha
alma fez
Enquanto dormia
Minha poesia
é meus diálogos acordado
Em plena
madrugada
Em pleno
dia
Diante do
mundo
Do meu
espelho
Da minha
mente
Das ruas solitárias
Das estrelas
E o luar
Ainda bem
que tenho um coletivo
De abelhas
para me alimentarem
Com mel
Um monte de
poetas
Para eu ler
Ainda tenho
o azul do céu
Um bando de
estrelas
E vaga-lumes
Ainda tenho
lembranças de você
Mas isto é
apenas um capricho
Da minha
solidão ocidental.
Agora sou
eu e o Universo.
Luiz Alfredo - poeta
Olá Luiz,
ResponderExcluirLinda tua inspiração embora dolorida,
eu bem sei ...
"A solidão é fera, a solidão devora.
É amiga das horas prima irmã do tempo,
E faz nossos relógios caminharem lentos,
Causando um descompasso no meu coração."
Alceu Valença.
Mas um dia a solidão vai embora ...só não pode levar tuas inspirações
beijos
Joelma
Meu querido Poeta
ResponderExcluirComo sempre fico fascinada com a beleza dos teus poemas, que de certeza quer nascem do fundo da tua alma, só assim transmitem tantos sentimentos.
E eu adoro sentir.
Um beijinho com carinho
Sonhadora