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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Um Búfalo Selvagem





Minha vida era um búfalo
Bravo
Selvagem
Destemido
Entre flores silvestres
Amoras
Framboesas
Pitangas

Acordes brutos
Flamencos
Tangos
E blues

Sambas
Mambos
E siriás

Claro que depois
O coração se acalma
Medita
Já não grita
Apenas balbucia versos
De silabas contadas

Mas os versos do jovem Neruda
É uma sístole
E o flamenco uma diástole
Irreparável.

  
                Luiz Alfredo - poeta






Um comentário:

  1. Olá meu querido poeta,
    Com o tempo tudo se acalma aparentemente, até os vulcões adormecem.
    até que....
    Bom começar o dia te lendo
    beijos
    Joelma

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