E o rio me
olhava com seu olhar
Sonolento de
aurora
E águas barrentas
Olhar de lágrimas
afogadas
De flamencos
Fados
E antigos
tormentos
Cores cordas
acordes
De um violão
Com seu
umbigo arrebentado
Nesta Terra
Azul
Com seus crepúsculos
Pincelados
Por cores devastadas
Luiz Alfredo - poeta
Nenhum comentário:
Postar um comentário