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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Rio de Sono Violento





E o rio me olhava com seu olhar
Sonolento de aurora
E águas barrentas

Olhar de lágrimas afogadas
De flamencos
Fados
E antigos tormentos

Cores cordas acordes
De um violão
Com seu umbigo arrebentado
Nesta Terra Azul

Com seus crepúsculos
Pincelados
Por cores devastadas


       Luiz Alfredo - poeta



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