Eu nem sei
de mim
Beija-flor
Como vou
saber da dália
Da magnólia
Da flor do
jasmim
Como vou
dar conta destes
Mistérios
Por que a
rosa vermelha
Está com
ela
E aquela
papoula branca
Nos cabelos
dela
Como vou
saber destes destinos
Já basta
meu problema
Com o
caramujo
E com o cravo que trago na lapela
A flor que trago na antiga cigarreira
Amassada na algibeira
Meu dilema é
com as estrelas
Com elas
vou para um futuro
Desconhecido
Viajando neste
universo
Sem fim
Claro
colibri eu tenho haver
Com o cravo
se abrir
A roseira
florir florar exalar amor
Eu sei
disto beija-flor
Cuidado com
as flores venenosas
Meu amigo
Sim
Eu terei
cuidado com as vitrines
Ocidentais
E assim nos
distanciamos
Um do outro
Mas o
pensar em reencontrar
De novo
É o
significado da palavra esperança
É bom o
encontros de alguns caminhos
Caminhos de
bom coração
Andar por
eles e andar de mãos dadas
Com a
poesia
Soneto-acróstico Ao cuitelo
ResponderExcluirE as flores que mais que tudo sabe você
Umas fontes que transbordam admiração
Sob seu bico floram sem saber o porquê
Elas, graças a tua labuta, são o que são.
Inclusive sei: sem beija flor, não haveria
Begônia, dália, magnólia, cravo e jasmim
Então, provavelmente em nosso dia a dia
Indiferença, tristeza e uma apatia sem fim.
Jardins de pedras, sem brilho e sem cor
Apenas terra nua sem uma vida qualquer
Frio pedaço de terra, sem nenhum calor.
Logo este Planeta, mutável como mulher
Obscurecido, tristonho, morrendo de dor
Reduzido a receptáculo da morte que vier.