Vestígios
de uma penumbra
Tênue vermelha
Que espelha
aromas de framboesas
Fragmentos
de batom
Filamentos
de uma quase opaca
Luz de
abajur
Versos numa
gaveta semi-aberta
De um azul
turquesa
Morangos
estragados
Pedaços que
foram mordidos
Mastigados
Taças quebradas
Lapsos de
vinho tinto
Derramados
Cápsulas pílulas
drágeas
Maços
vazios amassados
Um vinil de
fado
Pétalas de
papoulas machucadas
Um laço
desfeito encarnado
Pedaços de
um livro de poesia
Cordas
quebradas de uma viola
De
Andaluzia
O espelho
trincado
Reflete as
ilusões do passado
Que não
podem mais ser
Conjugado
no presente
Nem
refletido no olhar
Nem
delineado de frente
Nem nas
lentes dos óculos
Nem nas
distorções do espelho
Um vaso
afoga um buque
De flores
Hastes
pendidas
Um
invólucro de chocolate
Reminiscências das mordidas
Mostrando a
grande paixão
Antes da
despedida
Daquela
abrupta partida
O vento
dialoga todo o tempo
Com aquelas
porta entre – aberta
E as lembranças que ficaram
Lá dentro...
Luiz Alfredo - poeta
professor, eu acabei de mandar um e-mail importante. aguardo a sua resposta.
ResponderExcluire um poema que respira lembranças....
ResponderExcluir:)
Poema feito para serie Carambolas
ResponderExcluirum tema poético que desenvolvi
que envolve o ser abandonado pela amada
e sozinho diante desta galáxia
neste Universo: repletos de metafísicas
Luiz Alfredo - poeta