Meu olhar
contemplava aqueles montes
Com seu
crepúsculo deslumbrado de cores
E aquela
igrejinha pintada de cal
No vértice
do horizonte
Solitária
no cálice da imensidão
Seu sino
badalava uma canção
Silenciosa
Seu hino
entoava uma pura solidão
As negras
andorinhas eram uma procissão
Naquela
tarde quente de verão
Minha razão
não entendia
Como Deus
cabia
Naquela
pequena igrejinha
Construída
pelo tempo
Desgastada
pelas tempestades
E pelos
uivos do vento
Mas meus
versos foram se tornando
Minha
oração
E percebi
que se Deus cabia
No meu
triste coração
E nos
versos da minha pobre
Poesia
Na minha ocidental razão
Bem podia
caber
No interior
daquela igrejinha.
Luiz Alfredo -
poeta
melodiosa, quase uma oração.
ResponderExcluirmusicada dava uma belíssima canção
eu gostei muito!
:)