Viaduto do Cocó
Aquele viaduto parece que é
dependurado
No céu
Contorcido no ângulo do papel
Mas quem segura não é a viga
De cimento armado
Nem o concreto calculado
Na equação que o liga
São as almas das árvores mortas
São as lágrimas do rio sem pálpebras
As sombras que ficaram órfãs
Os pássaros que migraram
Sem destino
Os olhos assombrados dos peixes
Luiz Alfredo - poeta
esse poema é pra ler e fica calado rsrs... poeta adoro ler sua autobiografia...bju até
ResponderExcluirÉ emocionante quando passo lá
ResponderExcluirOs olhos lacrimejam
Pensando no gás
Pensando nas balas
Pensando nos mortos
Mortos animais,Mortos árvores
Mortos Policiais...
Entevista muito boa de Clóvis de Barros: http://www.youtube.com/watch?v=YkTDjMwNIOo
ResponderExcluir