O tempo me
leva para frente
Não
respeitando minhas ancoras
Nem minhas
equações mal resolvidas
Minhas
lembranças vão ficando para trás
E vão
sobrevivendo nas minhas recordações
E saudades
Deixa eu te
levar pela mão
Para te
mostrar a ponte de arrebol
E as gaivotas
gritando
E comendo
mergulhos azuis
É o que eu
posso fazer
Com este
meu amor de curta duração
E
fragmentos de infinitos
A
existência pode leva teu corpo
E tua alma
Ela é
suficientemente grande
Para isto
Para te
mostrar mundos inconcebíveis
Luiz Alfredo - poeta
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