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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Velho Tempo meu Amor



O tempo me leva para frente
Não respeitando minhas ancoras
Nem minhas equações mal resolvidas

Minhas lembranças vão ficando para trás
E vão sobrevivendo nas minhas recordações
E saudades

Deixa eu te levar pela mão
Para te mostrar a ponte de arrebol
E as gaivotas gritando
E comendo mergulhos azuis

É o que eu posso fazer
Com este meu amor de curta duração
E fragmentos de infinitos

A existência pode leva teu corpo
E tua alma
Ela é suficientemente grande
Para isto

Para te mostrar mundos inconcebíveis



                   Luiz Alfredo - poeta


    



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