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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Colibri


Eu não sou tão verso
Assim
Eu vou mais olhar passarim
Feito curió quero-quero
Bem-te-vi
Japiim

Eu sou mais um colibri
Bebendo o néctar das flores
Com o olhar
Que meu grafite não sabe
Descrever
E meu coração somente sabe
Bater
Comovido lagrimado

Pintando os lábios com o vermelho
Do hibisco
Fazendo risco nas pálpebras
Com açucenas
Sou um beija-flor alucinado
Cognome do meu homo sapiens
Ocidental


                         Luiz Alfredo - poeta




Um comentário:

  1. Pot-pourri avifaunico

    O poeta quer tornar-se passarim
    Ser como quero-quero lhe apraz
    Porém ser somente mero japiim
    Já está de bom tamanho, rapaz.

    Ser colibri, cuitelo ou beija-flor
    Também será uma escolha boa
    E até uma águia, ou um condor
    A seus ouvidos agradável soa.

    Mas beijador de flores, o colibri
    Seria sua grande consagração
    Maior até que sonoro bem-te-vi.

    Mas vai o vate com inspiração
    Compondo seus poemas por aí
    Curtindo as aves com sua visão.

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