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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Amanita muscaria, o cogumelo alucinógeno

Na minha mente infantil
No céu de jujubas coloridas
Pintado no muro do jardim de infância
Nos pastos encantados
No livro da Alice
No céu de marmelada do John
No fuminho de Dom Juan
Comi muitos cogumelos de poder
Psilocibes
Estrofarias
E outros que arrisquei
Mas um amanita muscaria
Nunca o mastiguei
Porque é de um outro mundo
Mas na sua lenda viajei



3 comentários:

  1. Soneto-acróstico
    À porta de entrada

    Contrário ao que pensa a maioria
    Outros mundos nos espreitam além
    Grassa alguma espécie de energia
    Unindo-nos ao mistério também

    Mas para lá chegar há cogumelos
    E aqueles menos coloridos apenas
    Logo azuis, vermelhos e amarelos
    Obscuros venenosos as dezenas.

    Se for vermelho e com pintinhas
    Deverá ser evitado a todo custo
    Ou verás a peçonha que ele tinha.

    Beba a taça sem qualquer susto
    Encontrarás ao fim fada madrinha
    Movendo-se num mundo mais justo

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  2. Doce... adorei a imagem!
    O comentário de Jair Lopes é tão bonito que nem sei o que dizer. Gostei de vir aqui, gostei...
    abraços!

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  3. Dois poetas que moram no meu coração
    coloquei a imagem no blog
    este belo amanita e viagem
    fui acordar em outros dias
    esqueci de colocar o poema
    mas nem precisava a imagem
    já é um belo poema imagético
    e o poeta Jair Lopes fez um belo poema
    uma viagem surreal
    obrigado poetas

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