Liga não
mano
Eu nem sou
mais daí
Até o meu
açaí tomo
Com granola
Sem farinha
d água
Com
complexas vitaminas
Sem mágoas
Eu não sou
mais quase
Nada
Meu grafite
desapontado e violão
Desafiando
É quem
insistem em dizer
Versos
Que não sou
mais eu
Eu me perdi
nas galáxias
Não sei
mais discernir
Fronteiras
E misturo
meu dialeto
Com um
latim decadente
E não
conjugo o verbo amar
Como
antigamente
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAo talento
ExcluirPortanto liga não, mano Alfredo
Esse poeta potente que você é
Mudar o rumo, não tenha medo
Coloque seu talento e tenha fé.
Se não sabe discernir fronteiras
E teu açaí virou mera vitamina
Metade do que há são besteiras
Que teu lirismo não contamina.
Se o verbo amar já não conjuga
E está desafinado o seu violão
Lembre que verso pode ser fuga.
Ao seu latim decadente diga não
Que à sua face não venha ruga
E não conjugue algum ramerrão.