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domingo, 18 de janeiro de 2015

Liga não Mano


Liga não mano
Eu nem sou mais daí
Até o meu açaí tomo
Com granola
Sem farinha d água
Com complexas vitaminas

Sem mágoas
Eu não sou mais quase
Nada
Meu grafite desapontado e violão
Desafiando
É quem insistem em dizer
Versos
Que não sou mais eu

Eu me perdi nas galáxias
Não sei mais discernir
Fronteiras
E misturo meu dialeto
Com um latim decadente
E não conjugo o verbo amar
Como antigamente


2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    Respostas
    1. Ao talento

      Portanto liga não, mano Alfredo
      Esse poeta potente que você é
      Mudar o rumo, não tenha medo
      Coloque seu talento e tenha fé.

      Se não sabe discernir fronteiras
      E teu açaí virou mera vitamina
      Metade do que há são besteiras
      Que teu lirismo não contamina.

      Se o verbo amar já não conjuga
      E está desafinado o seu violão
      Lembre que verso pode ser fuga.

      Ao seu latim decadente diga não
      Que à sua face não venha ruga
      E não conjugue algum ramerrão.

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