Um cigarro
fumegando
No cinzeiro
Uma xícara
de café fumegando
No pires
Um tablete
de chocolate
Mordicado
Uma
lapiseira sonolenta
Num
tinteiro
Um vinil na
vitrola
Rola um
fado
Insano
lusitano profano
E um soneto
que espia
Na máquina
negra
De
datilografia
Sua última
estrofe
Soluça
Esfria
Balbucia
Pelo último
verso
Do último
terceto incompleto
Que o
coração do poeta
Não
terminou
Porque a
aurora adentrou
Pelos poros
da cortina
Abafando a
tênue chama
Da
lamparina quase sem querosene
E as
pálpebras do poeta sonolento
Entre os
sonhos
E as
vertigens...
Luiz Alfredo- poeta
Meu querido Poeta
ResponderExcluirComo sempre ler-te é um vendaval de emoções...uma brisa suave que me toca a alma.
Votos de um 2014 cheio de amor e paz.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
http://www.youtube.com/watch?v=AN62qViGKqU
Olá, Luiz Alfredo. Tinha dado falta de você, então fui até seu perfil Google. Te achei neste novo blog. Serei novamente seguidora, se você não se importa. Abraços.
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