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sexta-feira, 28 de julho de 2017

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Escrevia sonetos
Versos de muitas articulações
Catava o que podia das estrelas bilacquianas
Das imensas constelações
Fazia versos em branco
E com estranhos sinais
Gostava de fazer versos
Nos dorsos das folhas mortas
Nas vértebras
Nas sílabas nasais
Assaz
Ainda não aprendi escrever canções
Em partituras
Meu alaúde sempre me ilude
Com seus sons
Até minha flauta ressalta
Aquela poesia do Lorca
Aquela do Neruda
Vale a pena declamar um Gullar


                                                       Luiz Alfredo - poeta


3 comentários:

  1. São universos
    os versos
    as vezes controversos
    dispersos
    perversos.
    Nunca inversos
    submersos,
    reversos
    contudo diversos
    imersos
    no meu universo.

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  2. Olá, Luiz Alfredo.
    Seus poemas são sempre tão bonitos!

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  3. Declamar um Gullar é bom. Já fiz isso, meu caro vate Luiz.
    Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas um bom dia.

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