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domingo, 22 de maio de 2016

Aporiasdo Zenão de Eleia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC
CURSO DE CONTABILIDADE
DISCIPLINA: FILOSOFIA E ÉTICA
DO DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
PROFESSOR: LUIZ ALFREDO
I SEMESTRE DE 2016



                   AVALIAÇÃO SEMESTRAL

APORIAS DE ZENÃO DE ELEIA:

A)    APORIA DA FLECHA
B)    APORIA DA TARTARUGA

1º) POR QUE OU COMO A FLECHA VOA SEM SE MOVIMENTAR?

2º) POR QUE A TARTARUGA VENCE A CORRIDACOM O MAIS RÁPIDO CORREDOR DE ATENAS?

OBSERVAÇÕES: O ALUNO DEVE RETIRAR DA INTERNET UM TEXTO SOBRE AS APORIAS DE ZENÃO DE ELEIA.
RESPONDER AS QUESTÕES ACIMA COM APOIO DO TEXTO VIRTUAL E O TEXTO PROPOSTO PELO PROFESSOR. O TEXTO RETIRADO DA INTERNET DEVE SER ANEXADO A PRESENTE AVALIAÇÃO.
AS RESPOSTAS E O TEXTO VIRTUAL DEVEM SER REMETIDOS PARA O E-mail: luiefmm@uol.com.br

AS RESPOSTAS DEVEM SER DISSERTADAS EM WORD – A PARTIR DE 2007 EM LETRA ARIAL OU EM TIMES NEW ROMAN. O TRABALHO DEVE TER UMA CAPA REGULAMENTAR.
O TRABALHO DO POEMA PASTOR DE CABRAS DO POETA FRANCISCO CARVALHO E A CRITICA SOCRÁTICA DO TEXTO: APOLOGIA DE SÓCRATES DEVENDO SER REMETIDOS JUNTO.
O COMENTARIO SOBRE O ARTIGO DA FOLHA DE SÃO PAULO: A GAIVOTA QUE VOA COM UM DARDO NA CABEÇA. PODENDO SER RESPONDIDO NA SITE DA FOLHA DE SÃO PAULO, OU NO BLOG LUIZ ALFREDO NUNES DE MELO, OU FACEBOOK: LUIZ ALFREDO NUNES DE MELO.

FELIZ SÃO JOÃO
E LIBERDADE PRA PAMONHA
MUITO CAUIM
E UM OLHAR NO MILHARAL FLORIDO
VEM
MEU BEM
VEM VER
A FLECHA
QUE VOA
PARADA
NINGUÉM VIU/ ZENÃO PENSOU



46 comentários:

  1. Zenão de Eléia

    Mas Zenão, paradoxal,
    Naquela quadra dizia:
    Igual vem do desigual.
    A mais pura dicotomia.

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  2. Sobre o artigo da Gaivota que sobre vive com um dardo na cabeça, publicado na Folha de São Paulo, não pode-se deixar de lembrar da famosa aporia de Zenão que remete a fecha que voa sem se movimentar. Portanto, a flecha na cabeça da gaivota não pode se mover através do ar, pois a cada instante de tempo ela está em um ponto definido e, portanto, em repouso naquele instante.

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  4. ISAAC VIEIRA CARDOSO NETO - Sobre o artigo da gaivota na Folha de são Paulo: Absurdo deveria ser a existência do vazio. Ora, se algo existe, deve ocupar algum lugar e esse lugar por sua vez, deve ocupar outro lugar, e assim sucessivamente. Conclusão? Como um lugar sempre contém outro, nenhum deles pode estar vazio, logo, o vazio não existe. Assim como também não existe o movimento. Um dardo ao voar para o alvo, ocupa a cada momento um espaço igual a um dardo. Ora, se tempo é formado por momentos e admitimos que estes são indivisíveis, o dardo estaria portanto, em repouso. Seria denominado movimento a soma dos momentos em que ele está parado, o que também é absurdo. Parece estranho? Com certeza! Mas é preciso lembrar que Zenão nunca negou o movimento percebido pelos sentidos. Negava sim, que os sentidos conduzissem à verdade. Para ele esta experiência sensível, quando analisada pela razão, evidencia-se irracional e contraditória. E é por isso que apenas a razão é capaz de levar à verdade. A verdade de que o dardo não tem razão. Mais razão tem a gaivota que ignora o dardo em seu mundo de imaginação.

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  6. Sobre o Artigo da Folha de São paulo - A Gaivota sobrevive com a flecha na cabeça. Isso nos lembra a aporia de Zenão de Eleia, Segundo Zenão seria absurdo afirmar a existência do vazio se algo existe, deve estar em algum lugar. Esse lugar, por sua vez deve ocupar outro lugar, e assim por diante e assim chegamos à conclusão que como um lugar sempre contém outro, nenhum deles pode estar vazio e assim o vazio não existe.

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  7. JOÃO PEDRO SALES SILVEIRA CHACON - Sobre o artigo "Gaivota sobrevive com dardo na cabeça" da Folha de São Paulo - Segundo Zenão, o vazio não existe. Na verdade, é um absurdo a existência do vazio. Para ele, se algo existe, portanto está em algum lugar, consequentemente, esse lugar está contido em um outro lugar e assim por diante. Tal fato nos leva a conclusão de que o vazio realmente não existe.
    Para Zenão, também não existe movimento, pois, o dardo, no caso, enquanto voa ao seu alvo, ocupa um espaço igual a si mesmo a cada momento. Complementando, se o tempo é formado por momentos indivisíveis, o dardo, então, estaria em repouso, comprovando, assim, a não existência do movimento.

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  8. De acordo com o que diz o artigo da Folha de São Paulo a respeito da gaivota, segundo as aporias de Zenão de Eleia, seria absurdo a existência do vazio, pois pra ele se algo existe, esse algo está em algum lugar, que por consequência também está em outro lugar e assim sucessivamente com isso, podemos chegar a conclusão que o vazio não existe, e também não existe o movimento, pois o dardo enquanto voa a seu alvo ocupa um lugar igual a si mesmo, desse modo o tempo é formado por circunstancias indivisíveis.

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  9. RAYANE STEFANY CASTRO DE OLIVEIRA - Sobre o artigo da Gaivota que sobrevive com um dardo na cabeça, publicado na Folha de São Paulo: Nos faz lembrar os mais famosos paradoxos de Zenão, sobre a inexistencia do vazio e do movimento. Podemos relacionar o caso apresentado à famosa aporia de Zenão que remete a fecha que voa sem se movimentar. Quando o fotógrafo Graham Rhodes afirma: "É impressionante que o pássaro ainda esteja voando com um dardo em sua cabeça, porque o peso do objeto deveria restringir seus movimentos." Podemos explicar da seguinte maneira: o dardo, no caso, enquanto voa ao seu alvo, ocupa um espaço igual a si mesmo a cada momento. Complementando, se o tempo é formado por momentos indivisíveis, o dardo, então, estaria em repouso, comprovando, assim, a não existência do movimento. Seu movimento seria então a soma dos momentos em que ela estaria parada. O que parece absurdo, mas devemos levar em consideração que Zenão nunca negou o movimento percebido pelos sentidos. Negava sim, que os sentidos conduzissem à verdade. Para ele esta experiência sensível, quando analisada pela razão, evidencia-se irracional e contraditória. E é por isso que apenas a razão é capaz de levar à verdade.

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  10. RAYANE STEFANY CASTRO DE OLIVEIRA - Sobre o artigo da Gaivota que sobrevive com um dardo na cabeça, publicado na Folha de São Paulo: Nos faz lembrar os mais famosos paradoxos de Zenão, sobre a inexistencia do vazio e do movimento. Podemos relacionar o caso apresentado à famosa aporia de Zenão que remete a fecha que voa sem se movimentar. Quando o fotógrafo Graham Rhodes afirma: "É impressionante que o pássaro ainda esteja voando com um dardo em sua cabeça, porque o peso do objeto deveria restringir seus movimentos." Podemos explicar da seguinte maneira: o dardo, no caso, enquanto voa ao seu alvo, ocupa um espaço igual a si mesmo a cada momento. Complementando, se o tempo é formado por momentos indivisíveis, o dardo, então, estaria em repouso, comprovando, assim, a não existência do movimento. Seu movimento seria então a soma dos momentos em que ela estaria parada. O que parece absurdo, mas devemos levar em consideração que Zenão nunca negou o movimento percebido pelos sentidos. Negava sim, que os sentidos conduzissem à verdade. Para ele esta experiência sensível, quando analisada pela razão, evidencia-se irracional e contraditória. E é por isso que apenas a razão é capaz de levar à verdade.

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  12. Zenão de Eleia era um filosofo, metafisico, que viveu por volta de 465 a.C. Zenão é bem conhecido por causa de seus paradoxos, como aquele da corrida de Aquiles com a tartaruga. O que sabemos de Zenão nos foi transmitido por Platão e Aristóteles.
    Zenão era discípulo do grande filósofo Parmênides (515-450 a.C.), da cidade de Eléia (atual Itália), que defendia que a pluralidade (o estado de haver muitas coisas distintas, ao invés de uma só) não existe e que qualquer mudança é impossível. O ponto de partida de Parmênides era a razão, o intelecto, em oposição à observação.
    Sobe o ponto de vista da filosofia, Zenão não aceitava muito bem as coisas impostas pela realidade, como no caso da matéria veiculada pela revista Folha de São Paulo, que tem como titulo "Gaivota sobrevive com dardo na cabeça". Zenão escreveu que o vazio não existe e a publicação do jornal nos faz lembra desse raciocínio logico que originou a ideia de infinito. Zenão acreditava que era impossível percorrer infinitos intervalos num tempo finito. O paradoxo explica a impossibilidade do movimento do dardo na cabeça da gaivota. Seguindo o pensamento de Zenão sobre o infinito, a reportagem está errada quando informa que o dardo na cabeça da gaivota está em movimento. O dardo está sempre em repouso, não em movimento, Porque a cada distância percorrida da gaivota, o dardo está ocupando o mesmo espaço a cada instante. Jamais o dardo está em movimento porque o espaço a ser percorrido em sua trajetória pode ser infinitamente divisível em segmentos menores, o que implica um translado infinito e inesgotável do dardo. Zenão usou a aporia da flecha para demonstrar que o movimento dos objetos é um fenômeno irreal e contraditório, consistindo sempre em mera ilusão dos sentidos. Zenão usou essa aporia para explicar a busca da verdade usando a razão.

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  13. Rayane Paula Mendes - a respeito do artigo publicado na Folha de São Paulo da gaivota que sobrevive com um dardo na cabeça,nos faz relembrar a aporia de Zenão de Eléia que diz que uma flecha posta em movimento está na verdade imóvel. Em cada um dos instantes do vôo da flecha,esta ocupa um espaço idêntico e o que ocupa um espaço idêntico está em repouso. Por conseguinte se a flecha está em repouso em cada um dos instantes do seu movimento não pode haver movimento, ou seja a flecha repousa. Dessa forma é possível relacionar a aporia com o caso da gaivota.

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  14. GIOVANNA FIGUEIREDO RIBEIRO - Em relação ao artigo "Gaivota sobrevive com dardo na cabeça" pode-se verificar a aplicabilidade da aporia da flecha, de Zenão de Eleia. Segundo esta aporia, a flecha em voo está em repouso contínuo, considerando que a mesma sempre irá ocupar um espaço igual às suas próprias dimensões, portando a flecha está em repouso em vários fragmentos de tempo que, juntos, tendem ao infinito. Assim sendo, o dardo na cabeça da gaivota voa, por tempo infinito, sem se movimentar.

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  16. LUCAS KOVSKI DE OLIVEIRA NUNES: Sobre a notícia ''Gaivota sobrevive com dardo na cabeça'' , podemos notar a aplicação do conceita da ''Aporia da flecha'' de Zenão de Eleia,pois, segundo esta aporia, a flecha em movimenta esta ,na realidade, imóvel,piis, em cada um dos instantes em que está em movimenta, ela ocupa um espaço igual ao espaço que tinha quando estava em repouso.Portanto, se a flecha está em repouso, em cada um dos instantes do seu movimento , não é possível que se exista movimento , então, a flecha repousa.
    Podemos entender, portanto, que o dardo na cabeça da gaivota voa,mas por tempo infinito ,pois não se movimenta.

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  17. Emanuel Márcio da Silva Araújo

    Sobre o artigo "Gaivota sobrevive com dardo na cabeça":
    Este artigo nos lembra a Aporia da flecha de Zenão de Eléia, que nos mostra que não uma flecha lançada não atingirá seu alvo, pois segundo ele o movimento não existe. Segundo Zenão, uma flecha ao voar em direção ao seu alvo, ocupa um espaço igual a ela mesma a cada momento, ele ainda nos relata que o tempo possui momentos indivisíveis, assim a flecha não estaria em movimento e sim em repouso. Bem como temos no caso dessa gaivota, ela possui um dardo em sua cabeça e quando ela, a gaivota, se move, a flecha não chega ao seu alvo, não possui movimento, pois a cada momento ela ocupa o mesmo espaço que corresponde a ela mesma e assim se encontra em estado de repouso constantemente ou em um tempo infinito perante as circunstâncias que a envolvem.
    Com isso, conseguimos observar a semelhança com a aporia da flecha, afirmada por Zenão de Eléia.

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  18. JULIANA SILVA SENA - Analisando o Artigo da Folha de São Paulo sobre a gaivota que voa com um dardo na cabeça e utilizando a perspectiva das aporias de Zenão podemos associar o acontecimento descrito com as percepções da inexistência do vazio e do movimento proposto pelo autor. Seguindo o pensamento das aporias da flecha e da tartaruga ao abordar a existência do infinito, o dardo estará sempre em repouso visto que tomando a distância percorrida pela gaivota como referência, o dardo estará ocupando o mesmo espaço que o animal e cada instante ela estará em repouso. No entanto, a experiência sensorial nos mostrará uma versão contrária do que é dita nestes paradoxos mas é preciso recordar que os sentidos podem desencadear fenômenos irreais e contraditórios. Portanto, utilizando a ideia proposta pelas aporias, uma flecha disparada gradualmente irá ocupar uma série de espaços iguais às suas dimensões, implicando que o movimento seja, portanto, uma série de repousos.

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  20. Gustavo Sobreira Camilo Soares(administração noite) - Sobre o artigo da gaivota na Folha de são Paulo: deveria ser impossível a existência do vazio. vejamos, se algo existe, deve ocupar algum lugar, que por um pensamento lógico significa dizer que ele existe, mesmo que em um pensamento abstrato. Conclusão? Como um lugar sempre contém outro, nenhum deles pode estar vazio, logo, o vazio será apenas um pensamento por se só. Assim como também não existe o movimento. Um dardo ao voar para o alvo, ocupa a cada momento um espaço igual a um dardo. Tal fato mostra que na verdade ele sempre se mostrou como algo parado, basicamente a sensação de movimentação dele se mostra presente apenas coma a união sucessiva de momentos, ou seja, seria denominado movimento a soma dos momentos em que ele está parado? sim, porém Isso é um pensamento Lógico. . Zenão acreditava que os sentidos e pensamentos podem significar um movimento propriamente dito. Ele Negava sim, que os sentidos conduzissem à verdade. Zenão também Acreditava que a maior verdade era a que você acreditasse, criando assim um paradoxo, onde um dardo em movimento(que visualmente está presente na cabeça da Gaivota) pode está completamente fora da realidade. Mostrando assim que tudo depende do Referencial, o que torna a tese do movimento algo falho.

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  21. Vitória Régia de Andrade Moreira- Argumentando sobre a notícia publicada na Folha de São Paulo da gaivota que continua a voar após ser atingida por um dardo e relacionando o fato com a Aporia da Flecha de Zenão de Eléia, podemos imaginar o dardo que já estava em repouso antes de atingir a gaivota e assim permanece, pois seu deslocamento é nulo, pois o movimento que se constata nesta situação é apenas o da gaivota. O dardo voa sem se movimentar assim como a flecha, ocupando um espaço igual ao seu volume. Isso se aplica em todos os instantes da trajetória.

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  22. Rafael Silva de Alcântara (Curso de Administração Noturno) - Sobre o artigo da Folha a respeito da gaivota com a flecha na cabeça: O estranhamento que se tem com o fato de uma gaivota conseguir voar (ou mesmo viver) após ser atingida na cabeça por uma flecha é semelhante ao espanto que se sente ao ler pela primeira vez a aporia da flecha de Zenão; ambas as experiências questionam o senso comum, mas há uma diferença importante entre as duas. Enquanto a primeira é advinda de uma experiência sensível, que poucos questionariam, a segunda é fruto do esforço da razão, do pensamento abstrato, e até hoje gera discussões e questionamentos. A segunda é também, de certa forma, uma negação da primeira, visto que o propósito primeiro da aporia de Zenão é a própria negação da experiência sensível com dado confiável a respeito da natureza do ser. Se vemos uma gaivota voando com um flecha na cabeça, segundo Zenão, não deveríamos nos surpreender, mas sim questionar, visto que o acontecido é certamente uma ilusão provocada pelos sentidos. Não é a gaivota que vê-se ali, ao menos não o seu real Ser, e o mesmo pode-se dizer da flecha. quanto ao movimento de ambos, talvez o fato mais inquestionável da situação, é ele próprio apenas ilusão. Se mostrássemos a Zenão a foto do ocorrido, ele provavelmente diria não só o movimento da gaivota é impossível, como afirmaria que a flecha nunca atingiu a cabeça da mesma, visto que para que isso tivesse ocorrido, a flecha deveria primeiramente percorrer a metade da distância entre a gaivota e seu ponto de partida, mas antes disso teria que ter se movido a metade desse espaço, e antes disso a metade deste último, e assim sucessivamente, de forma que, visto a distância entre a gaivota e a flecha ser infinitamente divisível, esta nunca conseguiria atingir aquela. Portanto, de um ponto de vista ontológico, todo o ocorrido é ilusão, e somente a razão pode nos levar à verdade dos fatos.

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  23. Rafael Silva de Alcântara (Curso de Administração Noturno) - Sobre o artigo da Folha a respeito da gaivota com a flecha na cabeça: O estranhamento que se tem com o fato de uma gaivota conseguir voar (ou mesmo viver) após ser atingida na cabeça por uma flecha é semelhante ao espanto que se sente ao ler pela primeira vez a aporia da flecha de Zenão; ambas as experiências questionam o senso comum, mas há uma diferença importante entre as duas. Enquanto a primeira é advinda de uma experiência sensível, que poucos questionariam, a segunda é fruto do esforço da razão, do pensamento abstrato, e até hoje gera discussões e questionamentos. A segunda é também, de certa forma, uma negação da primeira, visto que o propósito primeiro da aporia de Zenão é a própria negação da experiência sensível com dado confiável a respeito da natureza do ser. Se vemos uma gaivota voando com um flecha na cabeça, segundo Zenão, não deveríamos nos surpreender, mas sim questionar, visto que o acontecido é certamente uma ilusão provocada pelos sentidos. Não é a gaivota que vê-se ali, ao menos não o seu real Ser, e o mesmo pode-se dizer da flecha. quanto ao movimento de ambos, talvez o fato mais inquestionável da situação, é ele próprio apenas ilusão. Se mostrássemos a Zenão a foto do ocorrido, ele provavelmente diria não só o movimento da gaivota é impossível, como afirmaria que a flecha nunca atingiu a cabeça da mesma, visto que para que isso tivesse ocorrido, a flecha deveria primeiramente percorrer a metade da distância entre a gaivota e seu ponto de partida, mas antes disso teria que ter se movido a metade desse espaço, e antes disso a metade deste último, e assim sucessivamente, de forma que, visto a distância entre a gaivota e a flecha ser infinitamente divisível, esta nunca conseguiria atingir aquela. Portanto, de um ponto de vista ontológico, todo o ocorrido é ilusão, e somente a razão pode nos levar à verdade dos fatos.

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  24. Francisco Erivelton Pereira de Lima (Administração noturno)sobre o artigo da Folha de São Paulo -gaivota sobrevive com dardo na cabeça- a notícia nos lembra da aporia da flecha de Zenão de Eléia, porque a trajetória do arpão até atingir a ave é composta de uma série de posições estáticas, que quando somadas nos dão a ideia de movimento,é como se o arpão estivesse parado ao longo de seu percurso ocupando apenas posições diferentes a medida que se aproxima do alvo, assim como acontece com a flecha da aporia.

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  25. Francisco Alênio Lima Guimarães.
    Zenão de Eleia (c. 490-430 a.C.). Discípulo de Parmênides, falava que se a realidade é imóvel, como explicar o movimento? Zenão pretendia demonstrar que o movimento e a multiplicidade, captados pelos sentidos, são enganosos. “Aporia” é o nome que dado, às situações contraditórias, onde a razão não encontra resposta. Zenão de Eleia as utilizava para explicar por que era preciso confiar apenas na razão. Segundo Zenão, o movimento não existia, ele usava o exemplo da flecha, que ao voar para um alvo, ocupa, a cada momento, um espaço igual a si mesma. Considerando que o tempo é formado por momentos indivisíveis, a flecha estaria, portanto, em repouso. Seu movimento seria a soma dos momentos em que ela estaria parada, o que também é absurdo.
    Sobre o Artigo da Folha de São Paulo - A Gaivota sobrevive com a flecha na cabeça, podemos entender, que segundo Zenão, a flecha ainda continuaria em repouso mesmo estando na cabeça da gaivota, isso levando em conta os mesmo princípios sustentados por Zenão que diz que o moimento não existe, ele é apenas a soma de cada momento que a flecha ocupa o lugar de se mesma. Nesse caso, a teoria poderia ser aplicado a gaivota. Com relação a fato da flecha ter atingido a gaivota, deve-se ao fato de ter havido o encontro de momentos, entre a flecha e a gaivota, seguindo a linha de pensamento de Zenão.

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  26. CINCINATO SIQUEIRA LEITE NETO(ADM. NOTUNO)- Sobre o Artigo da Folha de São paulo - A Gaivota sobrevive com a flecha na cabeça. Isso lembra a aporia de Zenão de Eleia, Segundo Zenão seria absurdo afirmar a existência do vazio se algo existe, deve estar em algum lugar. Esse lugar, por sua vez deve ocupar outro lugar, e assim por diante e assim chegamos à conclusão que como um lugar sempre contém outro, nenhum deles pode estar vazio e assim o vazio não existe e o "movimento" da flecha é a soma dos momentos que ela esteve parada.

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  27. Luise Castro Borges - Sobre o artigo: Gaivota sobrevive com um dardo na cabeça
    A matéria e a imagem nos remete à aporia da fecha de Zenão de Eleia. Do mesmo modo que, para Zenão, a fecha está parada em cada momento de sua trajetória, podemos observar isso no dardo na cabeça da gaivota. O dardo está sempre ocupando as suas mesmas dimensões no espaço, dessa maneira, ele está em constante repouso e o movimento nada mais é do que uma distorção da realidade.

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  28. Osiel Oliveira Paiva (Administração Noturno 2016.1)
    Aporia de Zenão e Eleia:
    Assim como o próprio nome já diz, a "aporia" de Zenão e Eleia buscava demonstrar que no caso em questão a razão não podia falar mais alto, pois mesmo que a tendência natural fosse de que a percepção humana acusasse o movimento de algo, como uma flecha, na visão de Zenão, baseado na sua ideia de tempo, esse movimento não existe, e o que aparentemente seria esse movimento, na verdade é a soma de infinitos momentos únicos e inigualáveis em que aquela flecha está parada em um determinado ponto.
    Artigo da Folha de São Paulo do dia 12/05/2010, sobre gaivota que sobreviveu a dardo na cabeça:
    Baseando-se na teoria de Zenão e Eleia podemos explicar essa curiosa notícia enfatizando que o fato de a flecha ter se alojado na cabeça da gaivota ocorreu pelo fato de em um determinado momento do tempo, em que a flecha ocupava uma posição parada em um local específico, coincidentemente naquele mesmo momento, a gaivota também ocupava essa mesma posição, comprovando assim a tese de que no caso em questão um determinado lugar contém outro lugar, que por sua vez também contém outro lugar, e assim infinitamente.

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  30. A respeito do artigo da Folha de São Paulo, Gaivota sobrevive com dardo na cabeça, podemos associá-lo à Aporia da Flecha de Zenão de Eleia. Zenão buscava demonstrar que o movimento e a multiplicidade, captados pelos sentidos são enganosos. Assim como na aporia, a flecha na cabeça da gaivota voa sem se movimentar. Em relação à gaivota, a flecha está em repouso. Portanto, Zenão estava correto ao afirmar que não deveríamos nos confiar nos sentidos. Caso confiássemos apenas neles, diríamos que a flecha também está voando, já que é isso que vemos ao olharmos para a gaivota quando ela está voando.

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  32. Pierre Karlos de C. Fernandes (Ciências Contábeis-UFC)
    Sobre a matéria publicada Gaivota sobrevive com dardo na cabeça, compreende-se o olhar do fotógrafo e de qualquer outra pessoa que ao visualizar uma gaivota com um dardo fincado a sua cabeça, imagina algo absurdo e complexo de explicar. É uma visão bem objetiva e dotada de total apego à realidade materialmente explicável, por se tratar de um fato que causa surpresa e curiosidade. É atípico se ver um ser vivo, pássaro sobreviver com um dardo fincado na sua cabeça. Mas isso transcende ao que nós humanos somos capazes de observar e analisar, principalmente quando se tem contato ou se conhece com um mínimo de crítica as Aporias de Zenão.
    Ao adotarmos um viés mais filosófico e impregnado de seus elementos, Zenão fixa um novo olhar e acepção a cerca da realidade e do que observamos. É como se travasse um duelo ao que se vê materialmente. Porque o fato de uma flecha/dardo existir num espaço ou lugar que não se justifica, remete-nos a imaginar como esse objeto chegou a tal ponto, se não se movimentara. A essa sucessão de movimentos do objeto que não se mexe, mas que assume uma posição no espaço, é que tomamos como base para explicar essa dicotomia de percepções. Esse percorrer de metades de caminho, de ocupar um lugar, depois outro, e outro, que matematicamente se explica numa perspectiva mais racional, o que Zenão nos faz debruçar diante de tais aporias.

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  33. ALLEN MOREIRA CASTELO - Administração Noturno (2016.2)

    Aporia é o nome dado às situações contraditórias. Elas eram utilizadas por Zenão de Eleia para firmar sua teoria de que só era possível confiar na razão pois a percepção sensorial nos levaria ao engano. Entre os conceitos que buscava desconstruir estava o do movimento.

    Para sustentar suas afirmações ele primeiramente atestava que o tempo (e o espaço) podem ser divididos infinitas vezes. Por exemplo, entre os pontos A e B existem milhares de outros pontos que podem ser visualizados caso se divida o espaço entre A e B (a mesma ideia vale caso A e B sejam dois pontos entre um intervalo de tempo).

    A Flecha
    Seguindo o preceito exposto acima podemos pensar no caso de uma flecha atirada em direção à um ponto. Do momento que sai do arco até atingir o alvo, essa flecha ocupa um espaço igual a ela mesmo. Considerando cada pequeno espaço de tempo, a flecha estaria em repouso em todos eles. O movimento seria a soma desses espaços de tempo, porém como consideramos que ela estava em repouso neles, isso tornaria o movimento a soma dos momentos em que a flecha esteve em repouso.

    Aquiles e a Tartaruga
    Da mesma forma podemos considerar o exemplo da corrida entre Aquiles e a tartaruga. Caso a tartaruga saia na frente Aquiles jamais seria capaz de alcança-la. Pois se dividirmos o tempo em espaços sempre menores cada vez que a tartaruga percorrer uma distância, Aquiles deverá percorrer a mesma distância, porém a tartaruga já terá então percorrido um outro intervalo menor ainda, que também terá que ser percorrido por Aquiles. Isso levaria à uma divisão infinita do tempo e espaço em valores cada vez menores e Aquiles jamais alcançaria a tartaruga.

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  35. Monique Sabino da Silva 388602 - UFC / Admnistração Noturno 2016.2

    Estes paradoxos mostrados por Zenão se baseiam na divisão infinita do espaço, na qual podemos decompor o espaço em um número infinito de pontos. Ele iguala o espaço real e físico ao espaço abstraído pela nossa mente. Para o filósofo, o plano ideal do nosso pensamento era diretamente relacionado à realidade. A visão virtual da geometria é diretamente relacionada com a matéria física, criando assim os paradoxos.

     Aporia da Flecha

    Zenão admite que uma flecha, ao ser posta em movimento, está imóvel. Uma flecha atirada por um arco na realidade está parada.
    A explicação está no seguinte: Em cada um dos instantes do voo da flecha, esta ocupa um espaço que é igual ao seu volume. Tudo aquilo que ocupa um espaço idêntico está em repouso, portanto está parada naquele instante. A flecha sempre ocupará um espaço que é igual ao seu volume e isso se aplicará a todos os instantes. Se a flecha está parada em cada um dos instantes do seu movimento, ela está em repouso na totalidade (soma dos instantes) de todos os instantes, assim não pode haver movimento.

     Aporia da Tartaruga e Aquiles

    Zenão afirma que Aquiles não poderá jamais numa corrida ultrapassar uma lenta tartaruga que está correndo à sua frente.
    A explicação está no seguinte: Quando Aquiles se aproximar da tartaruga esta já percorreu certo espaço, quando Aquiles percorre esse espaço já percorrido pela tartaruga, ela já percorreu outro espaço menor, quando Aquiles percorre essa segunda distância, a tartaruga já andou outro espaço menor ainda e assim sucessivamente em movimentos infinitos e cada vez menores. Assim, Aquiles pode se aproximar cada vez mais da tartaruga, mas não a ultrapassa jamais.

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  36. Zenão de Eléia afirmava que a flecha em seu vôo mantinha-se parada, isso se devia à explicação de que a flecha estava sempre em algum ponto definido, e em repouso, na imensindão do espaço/tempo, pois se assim não fosse, estaria em diversos pontos ao mesmo tempo, o que é impossível. Podemos analogar com as cenas de um vídeo, em que não há propriamente a movimentação do objeto filmado, mas um enorme conjunto de imagens que quando substituídas progressivamente dão o efeito de movimento. E é assim que se explica o paradoxo da flecha de Zenão, não há movimento nela, há apenas um conjunto de imagens em que ela está parada.
    (O texto também foi enviado ao email luiefmm@uol.com.br)

    Rodrigo Sena Saunders
    Turma: Administração Noturno 2016.2
    Disciplina: Filosofia e Ética

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  37. Segundo Zenão de Eléia, a flecha sempre esteve parada. O que acontece é que a cada momento ela ocupa um espaço diferente igual a si mesma.Se não fosse isso, ela estaria ocupando vários lugares ao mesmo tempo, e isso é impossível. Sabendo que o tempo é formado por momentos indivisíveis, podemos compreender que a flecha sempre estará em repouso. Portanto, o que acontece é uma somatória de todos os momentos que a flecha está parada.

    Acontece algo parecido em uma suposta corrida entre Aquiles (o homem mais veloz), e uma tartaruga. Podemos pensar da seguinte forma se um corpo se desloca de um ponto A para um ponto B, então, antes de chegar a B, deverá alcançar um ponto intermediário M e, antes de chegar a M, terá de passar por M1, intermediário entre A e M e assim infinitamente. Desse modo, se a tartaruga saísse na frente, Aquiles jamais poderia alcançá.

    EVANDRO DE SOUZA SILVA
    Turma: Administração Noturno 2016.2
    Disciplina: Filosofia e Ética

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  39. A dialética de Zenão, através das aporias, consiste em manifestar com grande agudeza as dificuldades lógicas contidas na multiplicidade, no movimento e na divisibilidade, sem, entretanto, dar propriamente a solução para estas questões.
    “Aporia” é o nome que se dá, desde a Grécia antiga, às situações contraditórias, para as quais a razão não encontra saída. Zenão de Eleia utilizava-as para explicar por que era preciso confiar apenas na razão, nunca nos sentidos, enganosos e irracionais. Destacam-se entre os principais paradoxos de Zenão, as aporias da flecha e a corrida entre Aquiles e uma tartaruga.

    Aporia da flecha:
    Zenão negava a existência do movimento da flecha q voava em seu lançamento.
    Segundo Zenão não existe o movimento. Uma flecha, ao voar para um alvo, ocupa, a cada momento, um espaço igual a si mesma. Considerando que o tempo é formado por momentos indivisíveis, a flecha estaria, portanto, em repouso. Seu movimento seria a soma dos momentos em que ela estaria parada, havendo assim um estado de não movimentação da flecha.

    Aporia de Aquiles e a tartaruga:

    Aquiles nunca poderia numa corrida ultrapassar a tartaruga que corre à sua frente, pois ao se aproximar da tartaruga ela já tem se movimentado um distancia a frente, quando Aquiles percorre esse espaço, a tartaruga percorreu outro espaço menor, quando Aquiles percorre essa segunda distância, a tartaruga já andou um percurso menor ainda e assim infinitamente. Matematicamente falando como se fosse um limite tendendo a uma distância zero, através de distâncias cada vez menores mas nunca ultrapassando a tartaruga.

    Conclusão de Zenão: Aquiles pode se aproximar cada vez mais da tartaruga, mas não a ultrapassa jamais. Um argumento similar a esse é o da dicotomia (divisão por dois): Quando existe um movimento de um corpo de um ponto A em direção a um ponto B, antes do corpo atingir B ele deve percorrer metade do caminha entre A e B, depois deve chegar até a metade da metade do caminho de A a B e assim o corpo segue numa divisão infinita entre as duas distâncias sem nunca chegar ao ponto B.

    Rayan Norjosa Cardoso – 383457
    Turma: Administração Noturno 2016.2
    Disciplina: Filosofia e Ética

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  40. Aporia de Zenão de Eleia

    Pode-se dizer que as ideias de Zenão refletem uma radicalização das ideias de seu mestre Parmênides, que tinha como principal oposição a escola Pitágorica. Estes acreditavam que o movimento era inseparável do ser e de que não havia repouso senão com mudança. Jã Zenão acreditava no oposto, para ele não existia o que conhecemos hoje como movimento, pois se a realidade é única, como explicar a existencia da variação das coisas? E se a realidade ė imovel, como explicar sua multidimensionalidade? Zenão utilizou as aporias(que são situações contraditorias) para questionar as ideias da escola Pitágorica. A premissa fundamental para entender o seu pensamento é que os movimentos captados pelos sentidos do homem são enganosos e somente o pensamento racional explicaria a realidade do jeito que ela é. Como veremos a seguir, suas aporias contribuiram para a matematica e a invenção do calculo infinitesimal, obras de Leibnitze Newton.
    A primeira aporia proposta é a de que a flecha voa sem se movimentar. Considerando que não existe movimento, uma flecha ao voar ocupa a cada momento um espaço a igual a si mesma, então ela estaria sempre em repouso. Supostamente seu movimento seria a soma de todos os momentos em que ela estaria parada, o que seria um absurdo ja que o tempo é indivisivel. Por outro lado em uma corrida em que o homem mais rapido do mundo e uma tartaruga competissem, se a tartaruga largasse com uma vantagem de espaço, mas ao mesmo momento que o homem, este nunca a alcançaria. Enquanto que uma tartaruga percorre um pequeno espaço, o homem percorreria infinitos espaços intermediarios em relação a tartaruga, e nunca chegaria a alcança-la, nem mesmo em bilhões de anos. É como se dentro de espaços existissem infinitos espaços.
    *o texto foi, também, enviado para o email luiefmm@uol.com.br

    Bruno Moroni Amaral Santos -383521
    Turma: Administração Noturno 2016.2
    Disciplina: Filosofia e Ética

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  41. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
    FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE
    DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
    DISCIPLINA: FILOSOFIA E ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO
    PROFESSOR: LUIZ ALFREDO NUNES DE MELO



    BRUNA DAMASCENO SÁ 390999


    APORIAS DE ZENÃO:
    1º) POR QUE OU COMO A FLECHA VOA SEM SE MOVIMENTAR?

    De acordo com Zenão, uma seta lançada em direção a um alvo poderia ter o seu movimento secionado na metade e, logo em seguida, o restante do movimento secionado em sua metade, e assim por diante, e continuar sendo o mesmo movimento. Porém, um movimento contínuo não admite ser dividido desta forma arbitrária, apresentando-se como unidade indivisível.

    Dessa forma, Zenão supunha que a flecha percorria o caminho até a metade em direção ao seu alvo, e parava. Em seguida, recomeçava o movimento, indo até a metade do percurso restante. E assim sucessivamente, sem nunca chegar a atingir o alvo. É verdade que se a flecha procedesse deste jeito estranho, cessando e recomeçando a sua trajetória a cada metade de um percurso, ela jamais atingiria o alvo. No entanto, seus movimentos sucessivos, que não seriam um único movimento, iriam ser cada vez menores, até se tornarem imperceptíveis ao olho humano, em seguida aos microscópios comuns, e por fim, absolutamente imperceptíveis. Pois o espaço, secionado e medido desta forma, é infinitamente divisível. Em cada um dos instantes em que a flecha está em movimento, ela ocupa um espaço igual ao espaço que tinha quando estava em repouso. Portanto, se a não é possível que se exista movimento, já que a flecha está em repouso em cada um dos instantes do seu movimento.

    Seria absurdo afirmar a existência do vazio. Se algo existe, deve estar em algum lugar. Esse lugar, por sua vez deve ocupar outro lugar, e assim por diante e por isso chegamos à conclusão de que já que um lugar sempre contém outro, nenhum deles pode estar vazio. Desse modo, o vazio não existe.

    Essa aporia é apoiada na ontologia do ser permanente, único e eterno em Parmênides, que não permite movimento, nem contradições. Vale ressaltar uma notícia que relata o fato de uma gaivota voar com um dardo atravessado na cabeça, ou seja, o dardo voa sem se movimentar, servindo de exemplo dessa aporia de Zenão ocorrendo na realidade.


    2º) POR QUE A TARTARUGA VENCE A CORRIDA COM O MAIS RÁPIDO CORREDOR DE ATENAS?


    De acordo com o senso comum, por mais que a tartaruga comece a corrida à frente de Aquiles, este irá vencê-la, pelo fato de considerarmos a tartaruga um ser lento. Já levando em consideração o paradoxo de Aquiles com a tartaruga, Zenão nos mostra a questão do movimento relativo entre dois corpos. De acordo com Zenão, Aquiles nunca conseguirá alcançar a tartaruga, pois sempre terá que chegar primeiro ao ponto no qual a tartaruga estava anteriormente. Logo, quando Aquiles chegar ao ponto que a tartaruga estava anteriormente, esta não estará mais lá, mas sim em um segundo ponto, a frente de Aquiles. E quando ele chegar ao segundo ponto, a tartaruga estará em um terceiro e assim sucessivamente. Desse modo, pode-se concluir que por mais perto que Aquiles fique próximo da tartaruga, nunca ultrapassará nem estará no mesmo ponto que ela, desde que a tartaruga não pare em nenhum momento. Portanto, um espaço não pode ser percorrido sem que todas as suas partes o sejam; e isso é impossível, porque tais partes são em número infinito.

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  43. Zenão nos apresenta paradoxos baseados em divisão infinita do espaço, onde nos permite decompor m infinitos pontos e espaços. Logo teríamos:

    A Flecha
    Segundo Zenão, ao ser colocada em movimento, a flecha que inicialmente encontra-se parada, permanece parada em posições diferentes, em diversos instantes de tempo.
    Isso se deve ao fato de cada um dos intervalos de tempo do voo da flecha, esta encontra-se parada, ou seja, uma vez que a flecha está parada em cada um dos instantes do seu movimento, na totalidade do percurso, ela esteve em repouso.

    A Tartaruga e o corredor
    Ainda assim, Zenão assegura que o corredor jamais poderia superar a tartaruga que largou a sua frente na corrida.
    Podemos entender que, uma vez que a cada percurso teríamos infinitos percursos, ou seja, cada distância percorrida poderíamos dividi-la em inúmeras frações de distâncias, Aquiles sempre chegaria em um ponto que a tartaruga já havia passado.

    André Luiz Silva Melo - 393821
    Turma: Administração Noturno 2016.2
    Disciplina: Filosofia e Ética

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  44. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
    FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE
    DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
    DISCIPLINA: FILOSOFIA E ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO
    PROFESSOR: LUIZ ALFREDO NUNES DE MELO



    THAMIRES BARROS DE OLIVEIRA - 388603


    APORIAS DE ZENÃO:
    1º) POR QUE OU COMO A FLECHA VOA SEM SE MOVIMENTAR?

    As aporias são autocontradições, condições dicotômicas não respondíveis, ou seja, verdades que se anulam.
    Zenão, discípulo de Parmênides, defende a mesma doutrina e com suas famosas aporias dialéticas tenta demonstrar que toda multiplicidade e todo movimento são impossíveis. Por isso se chama o dialético da escola eleática.
    De acordo com Zenão, uma seta lançada em direção a um alvo poderia ter o seu movimento secionado na metade e, logo em seguida, o restante do movimento secionado em sua metade, e assim por diante, e continuar sendo o mesmo movimento. Porém, um movimento contínuo não admite ser dividido desta forma arbitrária, apresentando-se como unidade indivisível.
    Zenão não negava o movimento percebido pelos sentidos. Negava, isso sim, que os sentidos conduzissem à verdade. Para ele, a experiência sensível, quando analisada pela razão, apresenta-se irracional e contraditória. Por isso, apenas a razão é capaz de levar à verdade.
    Atualmente, poderíamos comparar com a reprodução de um vídeo, onde somente ocorre a sucessão de várias imagens. Logo não há o movimento propriamente dito, pois as imagens estão estáticas.
    Seria absurdo afirmar a existência do vazio. Se algo existe, deve estar em algum lugar. Esse lugar, por sua vez deve ocupar outro lugar, e assim por diante e por isso chegamos à conclusão de que já que um lugar sempre contém outro, nenhum deles pode estar vazio. Desse modo, o vazio não existe.

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  45. Katiane Pereira de Carvalho - 388599
    Administração 2016.2 Noturno

    Aporias de Zenão

    1. Por que ou como a flecha voa sem se movimentar?

    Uma flecha que voa em direção ao alvo ocupa, a cada momento, um espaço igual a si mesma. Considerando que o tempo é formado por momentos indivisíveis, a flecha estaria, portanto, em repouso. O movimento da flecha é a soma dos momentos em que ela está parada. Zenão chegou a conclusão de que o movimento não existia.

    2. Por que a tartaruga vence a corrida com o mais rápido corredor de Atenas?

    Partindo do pressuposto de Zenão de Eleia, “o que se move deve sempre alcançar o ponto médio antes do ponto final.” Zenão utilizou o exemplo da corrida entre Aquiles e uma tartaruga. No intervalo de tempo que Aquiles alcança o ponto em que a tartaruga está, ela já terá se deslocado metade do que ainda falta percorrer.
    Dessa forma, “o mais lento na corrida jamais será alcançado pelo mais rápido, pois o que persegue deve sempre começar por atingir o ponto donde partiu o que foge”, e este já terá andado mais um pouco.

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  46. WILLAME DARLY BARROS - 383537
    ADMINISTRAÇÃO NOTURNO - 2016.2

    1º) POR QUE OU COMO A FLECHA VOA SEM SE MOVIMENTAR?

    O paradoxo da flecha diz o seguinte: Suponhamos que um arqueiro lance uma flecha. A opinião comum é a de que a flecha lançada adquire movimento. Zenão contraria essa opinião, mostrando que a flecha, na verdade, está parada. Para ele, a flecha ocupa um espaço que é igual ao seu volume e, portanto, está parada naquele instante. Como a flecha sempre ocupará um espaço que é igual ao seu volume, isso se aplica a todos os instantes. Isso ocorre porque em cada um dos instantes em que o tempo de voo é divisível, a flecha ocupou um espaço idêntico. Tudo aquilo que ocupa um espaço idêntico está em repouso. Logo, a flecha está em repouso e isso significa que o espaço e o tempo não são um todo composto de partes reais, suas partes são apenas imaginadas.

    2º) POR QUE A TARTARUGA VENCE A CORRIDACOM O MAIS RÁPIDO CORREDOR DE ATENAS?

    O paradoxo de Aquiles diz o seguinte: Aquiles, conhecido pela sua velocidade, deixa uma tartaruga, animal conhecido pela sua vagareza, largar antes dele em uma corrida, perfazendo uma vantagem de dez metros. No entanto, Aquiles não conseguiria alcançar a tartaruga, pois precisaria percorrer a distância da vantagem dada a ela. Como a distância é divisível ao infinito, ela jamais poderá ser percorrida. A distância entre eles pode diminuir, mas não ser superada. Em pouco tempo, Aquiles consegue alcançar os dez metros que a tartaruga teve de vantagem, como é esperado. Mas no intervalo de tempo em que gastou para percorrer os dez metros, a tartaruga avançou um metro. Quando Aquiles supera esse metro, a tartaruga já avançou 1/10 de metro.

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