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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Ser Poeta - Florbela Espanca - Cantado por Luís Represas



Era uma flor tão bela
Poeta
Florbela
Alama de versos apaixonados
Em sonetos soletrados
De paixão
Versos metrificados
Bordados
Mas arrebentavam as bordas
O tempo
As épocas
E viraram belas canções
Violeta que violentava
Jardins
Pomares
E a mim
Crisântemos roxos
Lágrimas do Alentejo
Vaporosa
Florbela Alma da Conceição
Nem o veneno apagou twu semblante
Nem teus versos lusitanos
Insanos
Elegantes
Versos que levaram minha alma
À perdição
A balbuciar uma paixão
Incompreendida
Levou-me a uma vida perdida
Embriagada de versos
A uma conturbada canção
De amor
Uma magnólia na lapela
Poemas de pura perdição






Um comentário:

  1. Acróstico

    Florbela d’Alma Conceição Espanca
    Láurea lhe devemos pela vasta obra
    O talento pujante que até bota banca
    Representa a criatividade que sobra.

    Belas pois são as ideias que escreve
    Espalhando estrelas por onde passa
    Lamentar tão somente sua vida breve
    Ainda que tudo que criou nos enlaça.

    Espanca legou-nos mundo mais leve
    Sem desesperanças e sem espinhos
    Por aquilo que deixou, a gente deve
    Alçá-la a aurora de nossos caminhos.

    Nunca uma poeta tão criativa já se viu
    Com alumbramento que jamais a traiu
    Apenas deste mundo ele se despediu.

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