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sábado, 19 de julho de 2014

Orvalhos Insones





Nesta noite de bruxuleante
Luar
Soníferos coloridos alopáticos
Um gitane fumegante
Minha negra Royal
A vitrola magoada pelo tempo
Uma xícara de chá da flor
Proibida
Eu e meu camaleão
Ao relento
Nesta profunda solidão
As pálpebras mortas de sonos
E estas variações mostram
Que o negro e o branco
Vive uma profunda harmonia
E esta existência sem sentido
Tem o lado belo
É assim que perco o sono
E levo mais uma noite perdida
Momentos que caio até
Em oração
E choro
Estas lágrimas que caem
Nas minhas elegias
São versos
De puro sentimento do meu pobre
Coração
E meu violão de poucas notas

Fica ali calado

Um comentário:

  1. Um poema forte, ora agreste ora nostálgico.
    Uma mistura fantástica e de perfeito equilíbrio.

    Gostei imenso

    Bjgrande do Lago

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