Naquele dia
quando te encontrei
Esqueci o
nome do poeta
Do verso
que te declamei
Estava confuso
quando disse
Que te
amava
Nem teu
nome sabia
Nem o que
era o amor
Quando te
dei a caixa de chocolate
De grãos
plantados por pobres trabalhadores
Colhidos pelas
esquálidas mãos
De crianças
exploradas
Nem tinha
lido o Capital
Veja que
cilada
Tudo por
causa dos teus belos
Olhos
Eu penhorei
o mar
E as
estrelas
Ainda bem
que nesta noite
Não apareceu
o luar
Nem coloquei
os sonetos do Neruda
Nessa jogada
Luiz Alfredo - poeta
.Que coisa mais bonita!!!
ResponderExcluirAnti-musa
ResponderExcluirAmor conforma e inspira em geral
O vate a ele dedica muita energia
Entretanto, não tente passar a vau
Sem ser molhado pela sua magia.
Se um amor te faz perder as rimas
Se apesar disso tu nunca desistes
Enquanto dele mais te aproximas
Bem mais te sentirás um vate triste.
Amor ou inspiração não é escolha
Entre eles deve haver comunhão
Sob pena de ter que virar a folha.
Perceba suas expectativas então
Ninguém poderá viver numa bolha
Deixe anti-musa em nome da razão
Profundo, belo e muito envolvente...
ResponderExcluirA verdade de um olhar.
Gostei
Bjgrande do Lago