Eu não sou
tão verso
Assim
Eu vou mais
olhar passarim
Feito curió
quero-quero
Bem-te-vi
Japiim
Eu sou mais
um colibri
Bebendo o néctar
das flores
Com o olhar
Que meu
grafite não sabe
Descrever
E meu coração
somente sabe
Bater
Comovido lagrimado
Pintando os
lábios com o vermelho
Do hibisco
Fazendo risco
nas pálpebras
Com açucenas
Sou um
beija-flor alucinado
Cognome do
meu homo sapiens
Ocidental
Luiz Alfredo - poeta
Pot-pourri avifaunico
ResponderExcluirO poeta quer tornar-se passarim
Ser como quero-quero lhe apraz
Porém ser somente mero japiim
Já está de bom tamanho, rapaz.
Ser colibri, cuitelo ou beija-flor
Também será uma escolha boa
E até uma águia, ou um condor
A seus ouvidos agradável soa.
Mas beijador de flores, o colibri
Seria sua grande consagração
Maior até que sonoro bem-te-vi.
Mas vai o vate com inspiração
Compondo seus poemas por aí
Curtindo as aves com sua visão.