O luar
ficou perplexo
Quando me
beijas-te com teus lábios
De mel e
caramelo
Quando abristes
o interruptor
Do teu
olhar
E me olhaste
dentro dos meus olhos
Amorosamente
Com as
pupilas faiscando
Vaga-lumes
As estrelas
no céu silenciaram
Seus lumes
Os grilos
ficaram atônicos
Lacônicos naquela
noite enluarada
O mar
escreveu um poema
Nas areias
Com suas
brancas escumas
Um beija-flor
que dormia
Agarrado nas
pétalas da sua amada
Flor
Abriu os
olhos meio sonolentos
E murmurou
Um oscula
assim acordo eu
O japim
O rouxinol
Deixa insones
os girassóis
E toda a
via-láctea
Atormenta as
tormentas
E as
gaivotas dos atóis
Luiz Alfredo - poeta
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