Pouco me
importa as rugas
Que o tempo
vem desenhando
No meu
rosto
Talhando no
meu corpo
Esculpindo
no meu ser
As dores
que ele vem infiltrando
Nas minhas
articulações
As sombras
que vem confundido
E apagando
meu olhar
Tirando as
luzes das estrelas
E do luar
A canção
dos pássaros e das cigarras
Dos meus
ouvidos
Arrancando o
amor do meu coração
Perturbando
sua pulsação
E me
aproximando da morte
Minha alma
respira calmamente
O conceito
de eternidade
E liberdade
E meu
menino continua procurando
Seu velocípede
Que deixei
estacionando no bosque
De flamboyant
Sob os
cantos dos rouxinóis
E dos
encantados sabiás
Luiz Alfredo - poeta
O tempo
ResponderExcluirPouca importância ao poeta tem
Os danos que o tempo lhe causa
Porque sabe que estes lhe advem
Sem que haja um minuto de pausa.
Mesmo tantas rugas no seu rosto
Nunca lhe deixam amedrontado
Porque experiência é, isso posto
Deixa muitas incertezas de lado
Pois vai ele poetando pela estrada
Com as estrelas cadentes falando
Sem que tempo lhe conceda nada.
Mesmo seu olhar quase apagando
Sua inspiração nunca fica calada
E o poeta parece criança brincando.
Templando
ResponderExcluirO tempo é impiedoso meu amigo
E não espere dele contemplação
Tampouco o trate como um perigo
Pois depende dele sua redenção.
Porque tempo não favorece tédio
Todo dia é exatamente novo dia
Para envelhecer não há remédio,
E para fim da vida não há alforria.
Porém sofrimento você que o faz
Pois o tempo somente te ignora,
E você viverá quanto o for capaz.
Para morte ele marca dia e hora
E desde sempre para o fim te traz
Então agradeça se não for agora.
Belos sonetos que falam sobre
ResponderExcluiro mestre tempo poeta