O absinto
era para apagar
As lembranças
Aquela tarde
azul
O crepúsculo
do teu olhar
A canção do
mar
Os gritos
das gaivotas
Mas fez foi
revelar tudo
No seu
toner
Ainda trouxe
a tona
Aqueles versos
finais
Do Neruda
E o soneto
do Vinicius
De Moraes
Oh! Alma do
agave
Deixou grave
este meu pobre
Coração
Oh! Era pra
ser só uma tequila
Tranqüila com
sal e limão
Contudo
Não esta
doce revelação
Com data e
tudo
E pedaços
da canção
Soneto-acróstico
ResponderExcluirVejo as almas de paixão tão sofrida
E esse tempo que lentamente escoa
Reluzindo na marquise sem medida
Sei que neste caso a esperança voa.
O absinto deve apagar a lembrança
Do crepúsculo desse teu vago olhar
E um grito da gaivota aos ares lança
Súplica ao céu, à terra e até ao mar.
Mas aqueles versos finais de Neruda
E soneto letal de Vinicius de Moraes
Deixando no ar certo deus nos acuda
Ignoro a tranquila tequila e tudo mais
Dou a mão a revelação que me iluda
O que quero é descansar nos areais.
O absinto desperta os sentidos de repente.
ResponderExcluirLindos versos!