Os doces na
confeitaria
Contradizem
o amargo da vida
Que passam no
projétil ardente
Que ferem a
bela tarde quente
Atingindo de
sangue
As letras negras
do tablóide
Os doces nas
vitrines de cristais
Enche de saliva
a boca
Do mendigo abandonado
maldigo
Sem ais
Sem esperanças
Sem metais
O vidro cristalino
adocicado
Recheado de
frutas encarnadas
Confeitos encantados
Separa as classes
sociais
Separadas classes sociais
ResponderExcluirPara uns, essa vida é doce
A uns poucos, tudo demais
A muitos, é como se fosse.
Essas frutas encantadas
ResponderExcluirAtrás de vidros de cristais
Que de forma escancarada
Separam as classes sociais.
Ali, bem na sua frente
ResponderExcluirGuloseimas e que tais
Trás vidro transparente
Separa classes sociais.
Obrigado grande poeta pela sua participção
ResponderExcluirpoética afetiva conpetente
pelo seu dia
dia de todos os versos