Nesta noite
de bruxuleante
Luar
Soníferos coloridos
alopáticos
Um gitane
fumegante
Minha negra
Royal
A vitrola
magoada pelo tempo
Uma xícara de
chá da flor
Proibida
Eu e meu
camaleão
Ao relento
Nesta profunda
solidão
As pálpebras
mortas de sonos
E estas
variações mostram
Que o negro
e o branco
Vive uma
profunda harmonia
E esta existência
sem sentido
Tem o lado
belo
É assim que
perco o sono
E levo mais
uma noite perdida
Momentos que
caio até
Em oração
E choro
Estas lágrimas
que caem
Nas minhas
elegias
São versos
De puro
sentimento do meu pobre
Coração
E meu violão
de poucas notas
Fica ali
calado
Um poema forte, ora agreste ora nostálgico.
ResponderExcluirUma mistura fantástica e de perfeito equilíbrio.
Gostei imenso
Bjgrande do Lago