Um dia tive
a coragem de juntar
Palavras
E fiz um
verso
Mesmo tendo
errado a escrita
De uma
delas
E apagado
com uma borracha
A letra de
outra
Guardei no
meu bolso
E no meu
coração
O diabo é
que vivia balbuciando
Este verso
Que acabou
virando
Uma canção
Depois grafitei
num papelão
Que encontrei
pelo chão
Mesmo não
sendo poeta
Fiz daquele
verso
Minha primeira
poesia
Mesmo inacabada
digamos
Assim
Virei um
passarim
Com este
versim
Tão pequeninim
Andorinha aproximas-te-me do verão...
Luiz Alfredo - poeta
E o verso mais pequeninin ganhou asas e voou bem alto, junto com as andorinhas e os outros passarinhos.
ResponderExcluirbelo, Luiz alfredo!!!
Muito bom, poeta Luiz! Um abração daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa tarde.
ResponderExcluirRevoada
ResponderExcluirMuitas andorinhas durante o verão
Voando em bandos alegres, lindas
Estas, quase sempre todos as verão
Para tanto sua energia nunca finda.
Mas quando andorinha só, desponta
Nos pode causar um desassossego
Porquanto neste caso ela só conta
Como se fosse um solitário morcego.
Voa andorinha anunciando estação
Voa sozinha. As outras onde estão?
Se é para ser assim, então que seja
Mais vale muitos pássaros em união
Que um mero pássaro em nossa mão.
Porque é assim que a natureza deseja.
Para felicidades de seus leitores... Grande abraço poeta. Bom demais passar por aqui.
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