Escrevia sonetos
Versos de muitas articulações
Catava o que podia das estrelas bilacquianas
Das imensas constelações
Fazia versos em branco
E com estranhos sinais
Gostava de fazer versos
Nos dorsos das folhas mortas
Nas vértebras
Nas sílabas nasais
Assaz
Ainda não aprendi escrever canções
Em partituras
Meu alaúde sempre me ilude
Com seus sons
Até minha flauta ressalta
Aquela poesia do Lorca
Aquela do Neruda
Vale a pena declamar um Gullar
Luiz
Alfredo - poeta
São universos
ResponderExcluiros versos
as vezes controversos
dispersos
perversos.
Nunca inversos
submersos,
reversos
contudo diversos
imersos
no meu universo.
Olá, Luiz Alfredo.
ResponderExcluirSeus poemas são sempre tão bonitos!
Declamar um Gullar é bom. Já fiz isso, meu caro vate Luiz.
ResponderExcluirUm abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas um bom dia.