Este verso
perverso
Nascido do
reverso de uma paixão
Agora é
pura solidão
Neste imenso
universo
Outrora no
parque de diversão
Sorvete de
morando
Maçã do
amor
A rosa
vermelha à mão
O batom dos
lábios dela
Derretendo o
coração
Roda a vida
Roda gigante
Roda a
cabala da vida
Levando nossos
sonhos
A margarida
nas melenas esvoaçante
Dela
E por um
instante pensei que o amor
Existia
Mas o
sorvete de morango acabou
A rosa
perdeu suas pétalas
Nem pode
mais chorar seus orvalhos
Nem quero
ler o que escreveu
No seu
diário
Nem seu último
poema
A roda
gigante
Chegou ao
fim
Esta quase
eterna paixão
Que durou
como a maçã do amor
Como a
morna tarde de verão
Com seu
bando de andorinhas
Suas intermitentes
cigarras
Agora é
noite
Mas o luar
está mui belo
E vai
apagando as lembranças
E eu vou
queimando na lamparina
O poema que
fiz pra ela
Acróstico
ResponderExcluirPartículas dessa paixão dispersa
É que trazem um rimar converso
Tanto quanto uma boa conversa
Através do seu próprio universo
Longe de parecer assim dispersa
Alimenta talvez mais novo verso
Sob seu talento que você o terça.
E vai apagando suas lembranças
Feliz roda vida de tantos sonhos
Êxtase que no meio duma dança
Melou teu sorvete assim bisonho
Então, a maçã do amor se lança
Rindo, do que um dia foi risonho
Apenas você já não mais alcança
Só resta este sofrer tão medonho.