Perdi-me nas rotas das tuas borboletas
Ofusquei-me no crepúsculo do teu olhar
Nos roteiros dos teus cabelos
Confundi meu destino
Entre teus seios esqueci dos badalar
Do sino
Da estação da cigarra
O percurso do albatroz
O balé das andorinhas
O ser perde a razão
E passa a vagar por aí
À toa
Pelas ruas do ocidentes
Por entre os esgotos
Tomando banho de chuva
Comendo fermentados brotos
A vantagem é que acabei
Tornando-me um bardo
Poeta de rimas pobres
E acordes regular no alaúde
Amiúde
Acordo com o crepúsculo
Aquarelado
Abrindo meus olhos
E o canto do bem-te-vi
As gelosias da minha janela
Verde
Nos labirintos das suas lendas
Entre seus tricotados de rendas
Troquei o roteiro do meu mapa
E sai pra vida num fusca azul
Mas levei meu camaleão
Meu terno e gravata
E meu arranhado violão
Com ele fiz uma canção
Pra tocar nas ondas de uma AM
E criar um maremoto no teu coração
Claro que uma rosa bela
Apelida os colibris
Acróstico
ResponderExcluirAo bardo Luiz Alfredo
O poeta terá sempre razão
Porque em versos amor traduz
O que o exclui de nós, multidão
Então o torna mensageiro da luz
Taí Luiz Alfredo com áurea visão
Abrindo conteúdo de seus baús.
Olá, Luiz.
ResponderExcluirVocê é um bardo dos bons.
saudades poeta
Excluirvocê também respeita
os versos
Amigo Alfredo, poeta telúrico a cantar as coisas lindas da tua aldeia. Fusca azul, tive um, mas faz muito tempo. Um abração daqui do sul do Brasil. Tenhas um ótimo fim de semana.
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