São poemas moribundos
De um maribondo alucinado
Com seu zoom de bardo
Vive acordando as flores
Com seus versos encantados
São poemas do mundo
Que fala do poeta apaixonado
Que vive abandonado na taverna
Tomando absinto
Com pedaços de luar
Vive tomando os brilhos das estrelas
Devorando estribilhos enamorados
É bom se apaixonar pelas flores
Aquela borboleta acolá
Pelo canto do bem te vi
Pelo poemas do sabiá
Apaixonar-se pelos olhos dela
E os acordes do violão
Numa tarde qualquer
É uma questão do destino
Ser amazônida
Uma banda de nordestino
Ser galáctico
Sou um grão de areia perdido
Nesta imensidão
Fui pastor de grandes rios
Hoje leio um poema do poeta
De Russas das Éguas.
Acróstico
ResponderExcluirE la vita va...
Pois o poeta não manda nas frases
O seu poema pode nascer defunto
Embora o vate tenha suas fases
Muitas delas podem perder assunto.
Aquele seu tenso zoom de bardo
Meio que vive acordando flores
Onde lança fulminante petardo
Rasando-as dessas atrozes dores.
Ignore o marimbondo alucinado
Beba a fala do poeta apaixonado
Um bêbado de cu cheio de absinto.
Nada de catar pedaços de luar
Deixe essa coisa de per si andar
O que tu queres deve estar extinto.