Olhaste
para mim
Com um
lapso sorriso
Nos lábios
Nem era
amor
Pra mim foi
um Deus
Me acuda
Era um
poema de amor
Do Neruda
Minha
palavra ficou
Muda
Era um
grande amor
Imenso
demais
Não
esquecerei jamais
Agora sou
uma alma
Perdida
Nunca mais
vou me encontrar
E era
apenas um belo sorriso
Nos lindos
lábios de batom
Doce como a
seiva da flor
E nem era
amar
Nem
prenuncio de paixão
Pra uma
bomba de mil megaton
Um cogumelo
atômico
Que
explodiu
Meu pobre
coração
Que lindooo!! Sempre bom te ler poeta.Abraço!!
ResponderExcluirMuito lindo!!!
ResponderExcluirÀs vezes é fácil confundir as coisas.
Soneto-acróstico
ResponderExcluirAo olhar
Se o tal olhar foi tão profundo e doce
E no seu imo produziu esse turbilhão
Realidade e sonho, como então fosse
Álacre e sutil perfurando seu coração.
Quando explodiu com tanto megaton
Ultrajando aquela ingenuidade talvez
Era tal como o ruído, o barulho, o som
Expulsando para sempre sua timidez.
Retórica, tão somente, alegria não traz
Alimente-se desse riso da esperança
Assim verás que sempre foste capaz.
Mas tenha pois, perene na lembrança
O amor, nenhum bem por você ele faz
Radical louco que no abismo se lança.